Anna Karenina escrito por Leon de Tolstoi...é o dia a dia de muita gente.
Hoje assisti a este filme, ainda não li o livro mas vou ler certamente pois o livro sempre traz detalhes que o filme perde.
O que me chamou a atenção neste filme é a realidade da coisa toda, Leon de Tolstoi deu vida á uma personagem num tempo onde nada de muito moderno existia a mais que um trem. Mas a história fictícia e fascinante desta mulher Anna Karenina reflete a todo tempo na vida de homens e mulheres do mundo a cada minuto...
Há milhares de pessoas casadas e infelizes em seus casamentos, escolhas erradas, atos sem pensar muito, motivos banais para deixar a casa dos pais e ir avante numa relação sem amor acontece a cada minuto.
Há pessoas que são casadas com ótimas pessoas, homens de bens casados com mulheres insatisfeitas em algum ponto...Mulheres perfeitas casadas com homens descontentes em algum ponto...Todos esperando por "um grande amor que os livre daquela vida" Alguns sem coragem para deixar seus parceiros/as preferem viver uma vida constante de traições...
A grande questão aqui que gostaria de adentrar é aquela em que as vezes uma vida é surpreendida pelo tal do "grande amor" e cai do cavalo. Confunde-se uma paixão avassaladora geralmente com fogoso teor sexual apenas, como um amor que nunca houve, nem vai existir...
Pessoas que se entregam a paixões fulminantes estando comprometidas acabam sendo devoradas pelo mesmo fogo da paixão que tanto prazer deu. A paixão ardente muitas vezes é como um demônio enlouquecendo a mente e o coração da pessoa fazendo a achar que aquela "outra pessoa" é a razão de sua vida, a solução de todas as suas infelicidades de forma obsessiva, quando muitas vezes tais pessoas se juntam para viver o tal do grande amor fogoso, não dura nem um ano ou muitas vezes vira uma tragédia para ambos com perdas irreparáveis e marcas jamais apagadas pelo tempo.
Pessoas que se entregam a paixões fulminantes estando comprometidas acabam sendo devoradas pelo mesmo fogo da paixão que tanto prazer deu. A paixão ardente muitas vezes é como um demônio enlouquecendo a mente e o coração da pessoa fazendo a achar que aquela "outra pessoa" é a razão de sua vida, a solução de todas as suas infelicidades de forma obsessiva, quando muitas vezes tais pessoas se juntam para viver o tal do grande amor fogoso, não dura nem um ano ou muitas vezes vira uma tragédia para ambos com perdas irreparáveis e marcas jamais apagadas pelo tempo.
A paixão em sí não tem como durar uma vida inteira, pois quando ela é real mesmo tende-se a transformar-se em amor e o amor não é assim, o amor é calmo, tolerante, paciente mas sim, claro, também ardente mas de forma branda e nunca enlouquecedora. Disse o pensador: Tudo é veneno e nada e veneno, apenas a dose faz o veneno.
Há que se ter consciência que tudo na vida um dia vira uma rotina, e há coisas que não adianta se fazer para sair dela, há casais que praticam swing, ménage, trocam de parceiros e outras tantas coisas e lá um dia aparece um destes dando entrevistas apimentadas na tv como se com isso vivessem uma vida fantástica de prazer e felicidade quando na verdade estão usando mascaras para disfarçar suas frustrações pessoais, suas vidas são vazias e aquele caso, aquele casamento, aquele namoro já afundou faz tempo e um dia ambos vão simplesmente querer alguém "normal" para uma vida a dois normal e terão vergonha do seu passado sombrio fazendo de tudo para que o companheiro/a de hoje não descubra suas aventuras passadas.
O amor verdadeiro constrói coisas e o amor diabólico destrói tudo com suas chamas intoleráveis. Quem tem um minimo de sabedoria em sí sabe que o que digo faz sentido e aquele que está vivendo algo similar ao que citei acima vai tentar achar isso uma besteira porque está tão viciado, tão obcecado que não consegue sair mais, se sair pensa que vai morrer ou se matar...Mas o amor não é isso...
A história de Anna Karenina escrita pelo grande mestre Leon de Tolstoi há mais de cem anos atrás é algo a ser pensado, vale a pena viver uma obsessão? Vale a pena deixar tudo por nada? O coração do homem/mulher é enganador não adianta ouvir sempre sua voz, muitas vezes é um demônio te chamando para ir com ele ao abismo escuro de um vazio terrível. Eu posso afirmar isso com conhecimento de causa.
Meus amigos leitores, tudo é veneno e nada é veneno só a dose faz o veneno é algo pra se refletir não é? De que tipo de veneno você tem tomado doses extras? É pelo veneno que se faz o soro, mas antes de tudo ele é veneno...
Deixo a todos meu abraço forte e reconfortante...
Post Scriptum
Em meu post scriptum de hoje deixo esta musica para que reflitam em sua letra...
HC de Souza
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